Mas esse post não é para reclamar. É para ser uma ode às Daianices.
Seguindo. Eu liguei com 3 horas de antecedência para reservar uma mesa no restaurante à luz de velas (classy). Não estava disponível, mas eles disseram que colocariam uma vela na nossa mesa. Ok. Daí a moça perguntou meu nome para pôr na reserva e eu soletrei porque aparentemente passamos minha vida inteira pronunciando meu nome errado, quedizê, da forma como escreve: D-a-i-a-n-a. Eles normalmente entendem claramente quando eu grunho D-a-a-n-a. Mas caí na besteira de soletrar. Eis que quando chegamos lá encontramos esta maravilha:
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Nei soletrandu |
Enquanto esperávamos criei uma teoria muito eloquente sobre a aranha se fingindo de morta no chão da estação porque ela tinha sido jogada de sua teia por uma aranha maior. Claro que se tratava de uma guerra das aranhas e ela tava fazendo a morta pra sobreviver. Eu juro que vi a cena da aranha maior jogando a menor, mas o Alexandre não acreditava, pois aquele ser vil jamais ficaria no meio do caminho com muito humanos passando ao lado. Quando o trem chegou e passamos por ela vimos que 1) era mesmo uma aranha 2) ela estava viva 3) ela estava se fingindo de morta. Boom chacalaka! Sobre a guerra, eu vi a outra empurrá-la, mas o Alexandre não está convencido. Eu estava sóbria.
Chegamos meia hora atrasados no restaurante/pub.
O Alexandre passou babando pela decoração maravilhosa do lugar. O jantar estava delicioso. Alexandre descobriu que não é alérgico a ostra - é, achamos uma boa ideia testar isso em uma vilazinha isolada na Inglaterra as 9 da noite de uma sexta feira, no nosso aniversario de casamento - what could possibly go wrong? Já dei o spoiler ali que nada deu errado.
Pegamos mexilhão de entrada. O prato principal dele foi bacalhau enrolado em beicu
Tem que,
Fomos
Resolvemos ficar curtindo o friozinho delícia na estação já que o pub mais próximo estava fechado, vide post sobre pubs fechando cedo nas terra de Lizzy. Voltar ao Anchor Inn não animava mais nessa hora.
Lá pelas 11:15 aconteceu a melhor Daianice da noite, quissá do mês. A cabine onde estávamos esperando o trem era de vidro. Eu estava olhando na direção oposta a Exeter, de onde viria o nosso trem. Quando vejo um trem se aproximando, mas não havia expectativa de trens vindo a essa hora. Expressei toda a minha surpresa pro Alexandre e disse que achava que esse trem ia passar direto nessa estação e tals. O Alexandre foi pra fora da cabine e ficou dizendo que achava que esse trem não ia pra Exeter e eu apontando e dizendo "mas ele tá vindo!". E aí o trem passou na plataforma do outro lado... eu estava acompanhando a cena toda pelo reflexo do trem no vidro da cabine!
E a maior Daianice da história é que ano passado eu fui jantar lá com um amigo e eu fiz exatamente a mesmíssima coisa... uma vez patza, sempre patza!
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Estava nessa cabine apontando pro vidro...caí no truque duas vezes! |
2 comentários:
O pior, é que eu estava falando, olhando e apontando pro trem vindo completamente no outro lado... u.u
Mas o vidro é mais real que a realidade.
E o episódio da Guerra das Aranhas apenas comprova mais uma vez a malignidade desses seres. Insuportável até dentro do próprio meio! Além da incrível habilidade de ludibriar.
Acredito vivamente que não apenas eu e a aranha maior demos fé na morte da pequena. Ela mentia tão bem quem até mesmo ELA achou estar morta!
O pior, é que eu estava falando, olhando e apontando pro trem vindo completamente no outro lado... u.u
Mas o vidro é mais real que a realidade.
E o episódio da Guerra das Aranhas apenas comprova mais uma vez a malignidade desses seres. Insuportável até dentro do próprio meio! Além da incrível habilidade de ludibriar.
Acredito vivamente que não apenas eu e a aranha maior demos fé na morte da pequena. Ela mentia tão bem quem até mesmo ELA achou estar morta!
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