Ontem recebi três e-mails sobre o dia internacional da mulher. O primeiro com felicitações gentis de um colega da Pós, o qual cotidianamente presenteia com gentileza a todas as mulheres com quem convive. O segundo era newsletter do blog Garotas Modernas com o link de um post refletindo acerca de atitudes preconceituosas entre mulheres e de cyberbullying. O terceiro de uma amiga encaminhando a crítica de uma feminista ao apelo midiático e à exploração capitalista das lutas femininas por igualdade.
Esse último e-mail criticava também a atitude das mulheres que tomam o Dia da Mulher como uma desculpa para ir às compras, porque estão sendo manipuladas pelo sistema e coisa e tal.
As reflexões são importantes, mas acredito que ação seja melhor. No domingo vi, pela primeira vez em minha vida, meu avô tratar com gentileza minha Vóvis porque era a semana da mulher, isso para ela foi muito significativo. O colega da Pós que demonstra diariamente seu respeito às mulheres, e às outras pessoas, é um exemplo do que as mulheres querem: respeito, gentileza, carinho e compras, sim!
Acredito na liberdade para as mulheres fazerem o que quiserem. Não uma liberdade direcionada à manifestação, no caso do Cyberbullying direcionada para outras mulheres de forma agressiva. As pessoas esquecem que a sua liberdade esbarra (e termina) na liberdade do outro e que para a coisa funcionar é necessário que haja respeito.
Cada um sabe o que é melhor para si e tem o direito de escolher a que vai direcionar seu tempo e suas atitudes, é o tal do livre arbítrio que cabe a todos os seres humanos. Então se a fulana quer gastar seu dinheiro com compras, para comemorar o Dia Internacional da Mulher porque se sente bem com isso, ou se resolve doar esse mesmo dinheiro para uma instituição que acolha mulheres maltratadas pelos maridos, ou ainda se resolve escrever um blog com dicas sobre beleza, o que é que a sicrana tem a ver com isso?
Falta respeito às outras pessoas como indivíduos que têm direito às próprias escolhas. Falta respeito.
Petitinha
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